18 de março de 2011

Deficiência Mental

 A Criança com Deficiência Mental... que respostas?


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Na realidade, o nascimento de uma Criança Diferente é sempre constrangedor para a Família, mas temos que reflectir que o mais importante é a vida de um ser humano, que tem direitos como todas as crianças ditas normais. Cabe à SOCIEDADE proporcionar o melhor bem-estar à criança e segurança à Família. É muito importante que desde tenra idade, a criança comece a ser estimulada para desenvolvimento sensorial. As Famílias devem apoiar-se junto de Instituições, Associações, Segurança Social e outros organismos que os possam ajudar neste sentido.
É participando, mostrando e trabalhando que todos juntos conseguimos ultrapassar as dificuldades e "DESMONTAR" a rejeição e outros preconceitos.
Mexo aqui... remexo ali...
Atravessamos uma época em que a diferenciação do ensino e o atendimento às necessidades individuais de cada aluno são cada vez mais eixos fundamentais de uma acção educativa eficaz. Torna-se urgente dar alguma atenção a este problema, para que a todas as crianças que necessitem dessa diferenciação lhes sejam proporcionadas condições para um desenvolvimento e crescimento globais, que lhes permita progredir nas suas capacidades e formas de adquirir conhecimentos, determinantes para o seu futuro.  

Na deficiência mental as respostas educativas a aplicar devem ter em consideração as incapacidades que estas crianças apresentam, requerendo uma abordagem multidisciplinar em função das suas necessidades específicas de saúde e educação. 
 Actualmente o Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro, emanado do Ministério da Educação, contempla o atendimento à diversidade de características e necessidade de todos os alunos, que implicam a inclusão das crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais no quadro de uma política da qualidade orientada para o sucesso educativo de todos os alunos.
Neste sentido, considero o Artº27 de relevância, para apoiar uma Família com uma Criança diferente.
Até as concepções actuais das práticas da intervenção precoce centradas na família dependem de factores, quer a nível prático, quer a nível de contributos teóricos.
A nível prático, refere-se a importância do papel dos pais como terapeutas, o grau de participação das famílias e as alterações de padrões familiares.
A nível teórico, surgiram os modelos: transaccional e de abordagem sistémica, que vieram influenciar de forma decisiva a área de intervenção precoce. O primeiro valoriza o efeito recíproco entre a criança e o meio envolvente, o segundo considera a família como um sistema dentro de outros sistemas mais alargados, que interagem permanentemente e influenciam toda a dinâmica familiar.
Prof. Filomena Lindo
(Educação Especial)

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